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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO

lato sensu em

GERONTOLOGIA

400  Horas
HORÁRIO
19h às 22h
DIAS
Terças e Quintas
Profissionais das diversas áreas do conhecimento interessados no estudo do Envelhecimento
DISPOSIÇÕES GERAIS

O curso é oferecido pela Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS)

Tem periodicidade anual e formato EAD síncrono e assíncrono. A frequência para aprovação e obtenção do certificado é, no mínimo, de 75% em cada módulo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

01

Estudar o processo de envelhecimento da população

02

Desenvolver a escuta acolhedora direcionada ao idoso

03

Refletir acerca da importância da cultura e do saber escolar da pessoa idosa na garantia dos seus direitos

04

Desenvolver habilidades para diferenciar as alterações morfológicas e fisiológicas do envelhecimento daquelas produzidas pelas inúmeras afecções que acometem o idoso, bem como de suas associações

05

Fomentar o desenvolvimento de ações interdisciplinares e intersetoriais visando alcançar o cuidado integral do indivíduo em processo de envelhecimento

06

Discutir limites e possibilidades das políticas nacionais de atenção ao idoso

07

Saúde e envelhecimento

08

Cuidados paliativos: sua importância para a compreensão do direito à qualidade de vida

CONCEPÇÃO DO CURSO

A longevidade humana é um assunto que preocupa em escala progressiva.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2018), a população idosa (acima de 60 anos) deve dobrar no Brasil até o ano de 2042, na comparação com os números de 2017.

A realidade da Europa chegou ao Brasil.

De acordo com o levantamento, o país tinha 28 milhões de idosos em 2017, ou 13,5% do total da população. Em dez anos, chegará a 38,5 milhões (17,4% do total de habitantes). Em 2042, a projeção do IBGE é de que a população brasileira atinja 232,5 milhões de habitantes, sendo 57 milhões de idosos (24,5%). Em 2031, o número de idosos (43,2 milhões) vai superar pela primeira vez o número de crianças e adolescentes, de 0 a 14 anos (42,3 milhões).

Essa realidade revela a necessidade de que todos estejam preparados, tanto comunidade científica como sociedade, visando o oferecimento de melhores condições de vida tanto nas questões sociais como nas questões geriátricas.

Urge-se um engajamento pessoal bem como a garantia de programas e projetos de ocupação social em consonância com faixa etária e com as condições físico-psicológicas individuais.

Podemos afirmar, então, através de pesquisas científicas e de noticias veiculadas na mídia, que a população brasileira está mais longeva. Podemos constatar, também, que os idosos são mais ativos e participantes da vida social e cultural do que há algumas décadas.

Ao contrário da antiga lógica, hoje muitos aposentados, apesar de terem conquistado a aposentadoria por tempo de serviço, continuam ativos no mercado de trabalho, e até iniciando uma nova profissão. Programas de práticas integrativas, de atividades físicas, atenção nutricional e outros nas áreas de saúde, educação e assistência social têm se mostrado eficazes na melhora da qualidade de vida da população com sessenta anos ou mais.

“Não só no Brasil, mas no mundo todo vem se observando essa tendência de envelhecimento da população nos últimos anos. Ela decorre tanto do aumento da expectativa de vida pela melhoria nas condições de saúde quanto pela questão da taxa de fecundidade, pois o número médio de filhos por mulher vem caindo. Esse é um fenômeno mundial, não só no Brasil. Aqui demorou até mais que no resto do mundo para acontecer”, explica a gerente da PNAD Contínua, Maria Lúcia Vieira.

Pensando nesses avanços e na mudança de comportamento das pessoas na faixa etária de sessenta anos ou mais com relação ao interesse por prolongar a vida com qualidade, elaboramos esse curso de Especialização em Gerontologia visando a qualificação de profissionais para melhorar o acolhimento e acompanhamento desta parcela da população.